5 lições do Setembro Amarelo e liderança para criar uma cultura contínua de saúde mental
Por que o Setembro Amarelo importa para líderes
Todos os anos, o Setembro Amarelo chama atenção para a prevenção do suicídio e para a importância de falar sobre saúde mental. Para quem ocupa cargos de gestão, esse é um convite para refletir sobre como o trabalho pode ser um fator de cuidado ou de adoecimento. A liderança tem um papel decisivo em criar ambientes onde as pessoas se sintam seguras e apoiadas.
Não basta vestir a cor amarela ou postar mensagens nas redes sociais. O impacto real acontece quando gestores tornam a saúde mental uma pauta constante, e não apenas uma lembrança de setembro.
O risco da conscientização superficial
Muitas organizações promovem ações simbólicas no Setembro Amarelo, mas continuam mantendo práticas de pressão extrema, falta de diálogo e pouco acolhimento. Essa contradição enfraquece a mensagem da campanha e gera desconfiança entre os colaboradores.
Por isso, é essencial que líderes sejam coerentes. Falar sobre saúde mental e, ao mesmo tempo, ignorar sobrecarga ou desrespeito ao equilíbrio de vida transmite uma mensagem confusa. O resultado é desengajamento e até maior sofrimento psíquico.
5 práticas que líderes podem aplicar no dia a dia
Para transformar o Setembro Amarelo em um movimento contínuo, a liderança pode adotar atitudes simples, mas consistentes:
- Escuta ativa: permitir que os colaboradores falem sem medo de julgamento.
- Empatia genuína: reconhecer que cada pessoa tem limites e necessidades diferentes.
- Segurança psicológica: criar um espaço onde todos se sintam confortáveis para pedir ajuda (saiba mais aqui).
- Exemplo prático: gestores que valorizam equilíbrio inspiram o time a fazer o mesmo.
- Recursos de apoio: oferecer acesso a terapia, programas de bem-estar e momentos de descanso.
Essas ações, quando aplicadas com consistência, fazem com que a saúde mental deixe de ser apenas uma campanha e se torne parte da cultura organizacional.
Investimento no futuro da saúde mental
Priorizar saúde mental não é só cuidado humano, é também uma estratégia de gestão. Equipes saudáveis são mais produtivas, engajadas e leais. Além disso, empresas que cultivam uma cultura de respeito atraem talentos e se destacam em indicadores de ESG.
No meu podcast, aprofundo esse tema com exemplos práticos da psicologia aplicada ao ambiente de trabalho.
O Setembro Amarelo é um marco importante, mas seu valor real aparece quando líderes transformam a mensagem em prática diária. Combinar conscientização com ações consistentes é o que garante ambientes de trabalho mais humanos e produtivos.
Unir Setembro Amarelo e liderança é reconhecer que cuidar das pessoas é cuidar também do futuro das organizações.
Se você ocupa um cargo de liderança e sente que precisa de ajuda psicológica, entre em contato comigo, será um prazer atender você. Clique aqui para falar comigo.
Abraços,
Sheila