Nunca é tarde para mudar de carreira e ser feliz!

Um número cada vez maior de pessoas estão decidindo dar uma virada nas escolhas que fizeram na vida. Aquela história de que trabalhar somente para pagar as contas e esperar para ser feliz ao se aposentar, já não sustenta mais as pessoas. As pessoas buscam sentido, querem curtir a jornada, querem ser felizes no caminho e não na chegada.

E que bom que isso tem acontecido! Afinal, os índices de depressão e ansiedade aumentam todos os dias e eu particularmente aposto que a infelicidade no trabalho tem uma grande parcela de responsabilidade nisso.

Recentemente eu li um texto que tocou meu coração nesse sentido e me fez refletir muito. Hoje compartilho com vocês com os devidos créditos a autora Teta Barbosa, jornalista e publicitária de Recife.

“O caminho de volta…

Já estou voltando. Só tenho 50 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo… Indo morar no apartamento mais alto, do prédio mais alto, do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda. Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!

Mas, com quase cinquenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder. Eu imaginei que quando chegasse lá, ia ter uma placa com a palavra fim. Antes dela, avistei a placa de retorno e, nela mesma, dei meia volta. Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena! Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe.

Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou).

Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo), abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz: “a internet voltou!”, já é tarde demais, porque o livro já está melhor que o Facebook, o Instagram e o Snapchat juntos.

Aqui se chama “aldeia” e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar… Aí eu me lembro da placa retorno e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: “retorno – última chance de você salvar sua vida!” Você, provavelmente, ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: “Compre um e leve dois”. Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta…”

CUIDE DO SEU TEMPO, CUIDE DA SUA FAMÍLIA. Que possamos encontrar a placa de retorno e valorizar o que realmente é importante!!!”

Eu ajudo as pessoas a encontrarem um sentido em suas carreiras e a fazerem as mudanças que forem necessárias para conquistarem a felicidade e o equilíbrio.

Torço para que você decida ser feliz hoje e não somente na aposentadoria. Independente de qual cidade esteja, entre em contato e vamos bater um papo.

Forte abraço!

Sheila

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